Um diálogo conjunto com os profissionais da engenharia sobre os principais impactos da nova lei de licitações públicas nas obras e serviços de engenharia foi promovido hoje (09) em conjunto pelo Sinaenco-SC e o Senge-SC. O palestrante, advogado Gustavo Schiefler, especialista na área, fez uma explanação sobre as principais novidades e polêmicas sobre a lei que entra em vigor no dia 1º de abril deste ano e abriu o debate com a plateia extremamente qualificada, especializada em engenharia consultiva.
O debate, que teve a mediação dos assessores jurídicos de ambas as entidades, Paola Estrella Krueger e Irineu Ramos Filho, trouxe à baila questões como semelhança entre pregão e concorrência, o que diz a lei sobre a questão técnica e preço, a importância de se mobilizar em torno de algo importante como a qualificação e problemas gerados com relação ao prazo de vigência do contrato por escopo, entre muitos outros assuntos.
Concluiu-se que a luta da classe é extremamente técnica para fazer entender o impacto de uma obra feita de forma adequada e contratada do forma errada e que essa é necessidade social e econômica que vai além da engenharia. Segundo o palestrante, é necessário que a administração pública se alinhe com o que é feito no mercado da iniciativa privada, pois a experiência técnica precisa ser considerada.
Entre as propostas do evento, destaque para a ideia de unir Senge-SC e Sinaenco-SC e compor um grupo de estudos para estudar a lei e propor soluções para a sua efetiva implantação, tanto no estado quando nas prefeituras, a fim de desenvolver a atividade.
Participaram do evento o vice-presidente do Senge-SC, Regis Hamilton Coelho, representando o presidente Daniel Crippa Lemos; o diretor financeiro Carlos Bastos Abraham, a presidente do Sinaenco, Tamara Aragão Oliveira e a vice-presidente Adriana Pires Vicelli Hahn. Também participou o 2º vice-presidente do Crea-SC, Osny do Amaral Filho, representando o presidente Carlos Alberto Kita Xavier.