O Senge-SC encaminhou correspondência ao prefeito de Imbituba, Rosenvaldo Junior (na foto abaixo), manifestando profundo desapontamento e repúdio ao tratamento aviltante que está sendo deferido aos engenheiros. Na oportunidade, apelou para a sua sensibilidade em rever o vencimento básico do engenheiro, discriminado no Edital de Concurso Público nº 01/2020, tornando-o compatível com nossa dignidade profissional.
O referido concurso inclui vaga (entre várias outras) para engenheiro civil com remuneração de 2,31 salários mínimo nacionais por uma jornada de 40 horas semanais, vencimento que, além de ser classificado de irrisório, representa um descaso para com a profissão e uma falta total de sensibilidade ante a importância da profissão para a definição dos destinos do município.
Para completar a afronta, profissões igualmente de nível superior estão sendo aquinhoadas com vencimentos básicos superiores aos pagos para o engenheiro. Na correspondência, o presidente do Senge-SC, José Carlos Ferreira Rauen, afirma que apesar da situação adversa constatada, o Senge-SC acredita na possibilidade de revisão dessa postura, reconhecendo-se a importância da engenharia e, em particular, do engenheiro, no papel reestruturador das cidades em prol do desenvolvimento urbano.
“Estamos vivendo no Brasil um período onde as demandas em infraestrutura são crescentes, havendo a imperiosa necessidade da inserção do engenheiro nesse cenário e o papel da engenharia perante o Estatuto das Cidades é de relevância ímpar, não havendo margem para improvisações que se revelem amadoristas”, destacou Rauen, na correspondência, ao finalizar insistindo para seja revisto o vencimento básico do engenheiro no referido edital.