Onde elas são mais fortes
Em só uma dentre 20 áreas que compõem ranking da Bloomberg comparando a remuneração de mulheres e homens em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês), elas levam vantagem. Em gerência em arquitetura e engenharia, a comparação salarial fica em 104,7% para as mulheres, com ganho anual de US$ 131.780.
Fração reduzida no setor
Apesar de maior remuneração em arquitetura e engenharia, as mulheres são apenas 8,5% dos trabalhadores no segmento. Engenharia química, por sua vez, é a única categoria em que homens e mulheres têm ganho equivalente. A remuneração média anual da mulher é de US$ 101.063, ou 100,1% da remuneração do homem. Elas são apenas 15% da força de trabalho.
Elas são 49% dos estatísticos
Em outras seis áreas, o salário das mulheres está acima de 90% do recebido pelos homens, como em engenharias ambiental, industrial e mecânica. Nesta última, chega a 96,9% dos ganhos anuais deles, com US$ 80.750, mas somando só 8,5% dos profissionais. Já em Estatísticos, elas são metade da força de trabalho (49%), com 91,9% do salário deles.
Engenheiros aeroespaciais
Entre os engenheiros aeroespaciais, as mulheres ganham US$ 90.768 por ano, o que equivale a apenas 89% do salário anual dos homens. Elas respondem por uma pequena parcela dos trabalhadores na área: 11,6%.
Na pior situação, só 81,1% do salário
A categoria de analista de pesquisa de operações é a que tem a maior distância na remuneração entre homens e mulheres. Elas ganham uma média de US$ 70.289 por ano, o que corresponde a 81,1% do que os homens levam. E as mulheres são quase metade dessa força de trabalho: 48,7%.
Fonte: O Globo