O hidrogênio verde está em alta. Ele é produzido através da eletrólise da água, um processo que utiliza energia elétrica para separar os átomos de hidrogênio e oxigênio da molécula de água.
Aliás, a saber, a eletrólise pode ser feita com qualquer fonte de energia; mas para garantir mais sustentabilidade ao processo, os engenheiros indicam a utilização de energias renováveis, como eólica e solar. E a questão é que o hidrogênio verde pode ser usado como combustível e para produzir outros produtos, como a amônia verde, usada na fabricação de fertilizantes.
A novidade é que o estado do Piauí lançou recentemente um megaprojeto de hidrogênio verde, visando seu potencial de revolução para a matriz energética global. Esse projeto pode representar um marco para a Engenharia Brasileira. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!
Engenharia e tecnologia no centro do projeto brasileiro
O projeto do Piauí, liderado pelas empresas Green Energy Park e Solatio, é um dos maiores do mundo, com capacidade instalada de 2,5 GW. Ele utilizará energia eólica e solar para produção de hidrogênio verde, combustível limpo e sustentável, que será exportado em parte para a União Europeia. A previsão é de um investimento de R$ 200 bilhões, com a primeira etapa concluída em 2027. Já as instalações entrarão em plano de funcionamento só em 2035.
Por que o Piauí? Bem, o estado tem um potencial natural enorme para a produção de hidrogênio verde. O estado tem uma grande capacidade de geração de energia eólica e solar, além de ter acesso a grandes reservas de água. E o Brasil quer justamente explorar este potencial para se tornar um líder global no setor. Espera-se que o projeto gere milhares de empregos e impulsione o desenvolvimento econômico na região.