O presidente em exercício da FNE, Carlos Bastos Abraham, defendeu na quinta-feira (17/08), na Câmara dos Deputados, a retomada dos investimentos públicos e da participação da indústria brasileira de bens e serviços no setor do petróleo e gás.
Abraham participou, a convite do deputado Ronaldo Lessa, da Audiência Pública que discutiu A importância da Engenharia para o Desenvolvimento Nacional. Junto com ele foram expositores Silvana Palmeira, diretora da Fisenge; José Gilberto Pereira de Campos, assessor da presidência do Confea; Flávio Correia de Souza, presidente do CREA; Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia; e José Velloso, presidente Executivo da Abimaq.
O papel de Ronaldo Lessa, que coordena a Frente Parlamentar Mista de Engenharia, foi enfatizado por Abraham, pela parceria constante na defesa de políticas voltadas ao desenvolvimento nacional e à valorização dos profissionais de engenharia. O momento de crise do País, lembrou o dirigente, precisa da mobilização da engenharia e espaços como o da frente são essenciais para levar as demandas do setor ao Congresso.
A FNE tem contribuído decisivamente para a construção de agendas propositivas capazes de ajudar o Brasil a superar as grandes dificuldades de hoje. Abraham relembrou o início do projeto Cresce Brasil, de 2006, que apontava caminhos para o desenvolvimento do País, e que trouxe contribuições da engenharia que se mantêm renovadas a cada edição e pertinentes para as propostas e a mobilização de hoje. Também mencionou o recente Manifesto à Nação, que expressa o clamor profissional pela redução da taxa de juros, a reforma tributária urgente e a retomada dos investimentos públicos. Atualmente, a FNE lidera o movimento Engenharia Unida, que busca a retomada das obras paradas, recursos e projetos factíveis para a infraestrutura, geradora de empregos e desenvolvimento.
Uma grande preocupação da Engenharia, debatida na audiência, está no impacto da decisão do comitê interministerial que definiu novos indicadores para a participação da indústria brasileira nas contratações do setor petrolífero, em detrimento da engenharia nacional. Ele estima que cinco mil profissionais foram impactados, com perda de postos e oportunidades de trabalho. Para Abraham, a Enenharia Unida é um caminho para ajudar a reverter crise. “Nós, da FNE, acreditamos na retomada do crescimento. Vamos cobrar, pressionar o governo, mas também vamos ambém participar e colaborar para termos um país melhor”, finalizou.
Fonte: FNE