Engenheiros catarinenses marcam presença na nova diretoria da FNE

Com a cerimônia marcada para 2 de maio, a nova diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) para a gestão 2022-2025 mais uma vez terá a participação de engenheiros catarinenses, reafirmando a importância da presença de Santa Catarina na gestão da entidade que congrega a classe em todo o país.

Carlos Bastos Abraham, diretor financeiro do Senge-SC, assume também a diretoria financeira da FNE, onde já foi vice-presidente e diretor administrativo. José Antônio Latrônico Filho, que é delegado titular do Senge junto à FNE, assume a diretoria do Departamento de Negociações Coletivas Nacionais. Como reflexo dos impactos da pandemia e uso crescente dos recursos digitais, a cerimônia de posse terá formato híbrido, sendo realizada no Auditório do Seesp, em São Paulo, mas contando com participações on-line e transmitida diretamente pela FNE na redes sociais.

Fortalecer a FNE e seus sindicatos a serviço da engenharia e do desenvolvimento nacional, defender direitos trabalhistas e sindicais contra ataques, promover e apoiar campanhas negociais de sua base sindical são compromissos da nova diretoria da federação, eleita no XI Conse, em setembro de 2021. Essas são algumas metas da nova diretoria, que terá à frente o presidente reeleito, Murilo Pinheiro, que convocou mais uma vez a engenharia a atuar unida e reafirmou o papel da FNE ao articular propostas para superação da crise agravada pela pandemia de covid-19.

Eixo fundamental das propostas da federação para o Brasil desde o lançamento do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, a busca de um crescimento sustentável é outro compromisso para a nova gestão, como estratégia crucial frente às incertezas vindas das crises dos países europeus e que introduziram no cotidiano brasileiro, junto com a preocupação com a pandemia de covid-19, tópicos como juros, instabilidade monetária, desequilíbrio de importações e exportações.

Carlos Abraham adianta que a nova gestão seguirá colocando em prática o movimento Engenharia Unida criada pela Federação e que “o momento é de unidade de ação e de uniformidade nas ações do sistema, pois a engenharia tem que continuar mobilizada para enfrentar esse desafio”, assegurou.

O programa de trabalho para o próximo triênio engloba a contribuição ao debate pela retomada da expansão econômica a partir do projeto “Cresce Brasil”, o fortalecimento da luta sindical, a assistência aos profissionais que enfrentam inúmeras dificuldades com um mercado de trabalho desfavorável já há alguns anos, e a defesa do salário mínimo profissional definido pela Lei 4.950-A/1966, que tem sido alvo de ataques frequentes no Legislativo e no Judiciário.

Diretoria da FNE eleita – gestão 2022-2025