No dia 7 de outubro, o Senge-SC, através do seu presidente Fabio Ritzmann e seus diretores Paulo Anderson, Carlos Marcussi e os representantes sindicais Alexandre Casagranda e Regis Hamilton Coelho, realizou Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a PLR 2016. Essa assembleia foi abrangente no Estado, via Skype e com telefone viva-voz para todos os presentes na sede central. Com isso, todos os engenheiros das Agências Regionais puderam participar e votar na proposta do PLR 2016.
O vice-presidente Carlos Abraham coordenou a Assembleia com a ajuda de Alexandra Casagranda como secretário. Abraham discorreu sobre o evento da greve recente, onde a participação do Senge foi fundamental, tanto na responsabilidade da Lei de Greve como na consecução da proposta final do ACT 2016/2017 pela Procuradora do MPT. Para o PLR 2015, que foi negociado com a empresa, o prazo combinado era 60 dias, mas já se passaram mais de 150 dias e esse processo continua pendurado junto ao setor jurídico, aos cuidados do advogado Antônio José Linhares, diretor jurídico da empresa, o que mostra o descaso dessa diretoria com a categoria dos engenheiros.
Depois de explicada toda a tramitação interna na empresa da PLR 2016, Abraham, Régis e Alexandre solicitaram ao presidente da Celesc, Cléverson Siewert, uma proposta do PLR 2016 igual à do PLR 2015 (negociado com a empresa), porém ele negou o pedido, alegando entrave jurídico, o que lamentamos, pois essa é uma simples desculpa para não acordar e atender aos engenheiros.
Colocada em regime de votação, essa proposta foi aprovada por 111 votos, com 4 votos contra e 1 abstenção, totalizando 116 votantes. Mesmo assim ficou o sentimento de perda, e a categoria deixou registrado que esse índice de distribuição foi superado e extrapolado o nosso limite de 50% proporcional e 50% linear. Sendo assim, o Senge ficará alerta para negociar junto a Intersindical a PLR 2017.