Mais de 600 empregados da Casan participaram hoje (02/06) da Assembleia conjunta para debater a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho deste ano e rejeitaram, por unanimidade, essa proposta da empresa apresentada pelo diretor Natan Marcondes Monteiro Osório. O resultado era esperado: todas as categorias rejeitaram, por unanimidade, a proposta de briga da empresa.
A categoria foi clara! Não aceitamos ataque ao plano de saúde! Queremos uma negociação justa e clara! Nosso objetivo sempre foi a obtenção de efetivas melhorias nas condições de trabalho para proporcionar à população de Santa Catarina o saneamento que ela merece. Nos recusamos a ser usados como joguetes eleitorais, lutamos historicamente pela aplicação da clausula de descompactação das carreiras.
O ACT está prorrogado até 30 de junho e a expectativa é que a direção da Casan recue e chame todos os sindicatos para uma renegociação. O objetivo comum das categorias é obter efetivas melhorias nas condições de trabalho (teletrabalho, aplicação dos estudos de responsabilidade técnica, contrato de gestão), receber o IPCA da inflação passada e a aplicação da descompactação.
O ataque ao plano de saúde continua. Embora o diretor tenha retirado neste momento a pegadinha do pagamento da mensalidade por dependente escondida no texto, resolveu trazer para o ACT uma porta aberta para o reequilíbrio da repartição de despesas do contrato atual, que tem uma taxa de administração proibitiva. Exigimos que esse parágrafo armadilha seja retirado e que qualquer alteração no nosso plano seja endereçada para nossa histórica luta pela caixa de assistência.
Para deixar claro, o Senge-SC, Sindiquimica, Sasc e Intersindical não estão em estado de greve. Essa condição se aplica ao majoritário por conta das paralisações que já realizaram e do desafio logístico de organização particular de cada sindicato, e não foram deliberadas na AGE.
Somos solidários à causa e respeitamos as decisões e encaminhamentos, mas o estado de greve não é a nossa situação ainda. Esperamos que não seja necessário dar esse passo, mas agora tudo depende da diretoria da Casan, em especial do diretor Natan Osório.
Se continuar o clima de “pegadinhas”, surpresas e falta de respostas e perspectivas com nossas demandas históricas, somadas à falta de clareza na negociação por parte da empresa, vamos mostrar, mais uma vez, que estamos mobilizados e unidos.
Pedimos atenção especial aos colegas do CIOM e da Grande Florianópolis, local com a maior parte do nosso pessoal reunida. Afinal, o sucesso da campanha passa muito pela nossa mobilização no CIOM.
Na foto, os diretores do Senge-SC, Alexandre Trevisan e Amir Cougo Cardoso; do Sindiquimica, Felipe R. A. dos Santos; o coordenador da Intersindical, Carlos Bastos Abraham; e do Sintaema, Leonardo Lacerda.