Matéria da Deutsche Welle Brasil aborda as propostas controversas de cientistas que defendem “restauração climática” por meio de tecnologias que retiram gases do efeito estufa da atmosfera.
Os incêndios florestais da Austrália colocaram em primeiro plano, de forma dramática, as devastadoras consequências de um mundo em processo de aquecimento. E com os modelos apontando para um incremento da temperatura global entre 3 ºC e 4 ºC até o ano 2100, caso se mantenham as condições atuais, a perspectiva é que tais eventos extremos se tornem mais frequentes.
E se fosse possível reverter o aquecimento, causador de secas e enchentes por todo o mundo? É exatamente isso que propõem organizações como a não lucrativa Foundation for Climate Restoration (F4CR), sediada nos Estados Unidos. Sua meta é reduzir as concentrações de CO2 na atmosfera, das atuais mais de 400 partes por milhão, em média, para 300 partes por milhão, como antes da era dos combustíveis fósseis.
“Estou muito interessado em deixar [como legado] um mundo onde nossas crianças possam sobreviver”, comenta Pieter Fiekowsky, físico treinado no renomado Massachusetts Institute of Technology (MIT) que fundou a F4CR em 2015. E isso claramente exige recolocar o CO2 em níveis seguros.
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Fonte: FNE