Ficar com dívidas atrasadas por falta de dinheiro é uma consequência da perda do emprego e da renda. Pensando nisso, o Senge-SC firmou parceria com especiais condições para engenheiros.
O risco de desemprego e o crescimento do número de brasileiros endividados — o percentual de famílias com dívidas em atraso, em setembro, ficou em 65,1%, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC) — têm levado ao aumento da procura pelo chamado seguro prestamista. Na prática, ele cobre o pagamento de dívidas em caso desemprego, perda de renda, morte ou invalidez. A modalidade registrou alta de 23,79% no volume de contratações, no primeiro semestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado, movimentando R$ 6,8 bilhões em prêmios, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
O seguro é usado como garantia para operações financeiras, como empréstimo, cheque especial, cartão de crédito, consórcio e financiamento. Sua contratação não é obrigatória ao contrair uma dívida a prazo. Mas, ao aceitar a cobertura, o consumidor paga o valor do seguro embutido nas prestações do produto.
— Esta proteção é fundamental em tempos de incerteza econômica e evita que o consumidor perca a possibilidade de financiar suas compras — avalia Jorge Nasser, presidente da Fenaprevi.
Para o analista de sistemas Marcos dos Santos, de 57 anos, a apólice impediu seu endividamento quando ele perdeu o emprego. No caso de Santos, o seguro cobria o pagamento da taxa do condomínio onde mora.
— Eu paguei durante um ano um valor de R$ 7 mensais junto com o condomínio. Depois, quando precisei, cobriram a mensalidade por seis meses — conta Santos.
— Normalmente, são trabalhadores sem carteira assinada ou emprego fixo, autônomos e profissionais liberais. O maior volume de seguros é para a compra de bens de consumo, e mais da metade são apólices com valores de até R$ 5.
Senge-SC
Perder o emprego é um medo normal entre trabalhadores. Ficar com dívidas atrasadas por falta de dinheiro é uma consequência imediata. Pensando nisso, o Senge-SC firmou parceria com a FG Seguros e Previsul, que coloca à disposição dos engenheiros filiados uma proteção especialmente criada para essa possibilidade, que agrega também seguro de vida.
A cobertura de perda por renda, até então inédita para os engenheiros garantirá um valor mensal de $ 5.000,00 durante seis meses em caso de desemprego. Para participar, o valor mensal é de R$ 148,00 mensais para filiados e em dia com o Senge-SC. Não há período de carência, o segurado somente deve ter um ano de carteira assinada no momento da perda do emprego para ter direito ao benefício.
As coberturas incluem ainda R$ 50 mil de seguro em caso de morte; R$ 50 mil para invalidez por acidente; R$ 4 mil de assistência funeral familiar, podendo ainda serem cotados capitais diferentes.
A parceria ainda oferece, inclusive para estudantes, seguro de automóvel e residencial, com opções de pagamento em cartão de crédito, débito em conta corrente ou boleto.