O Projeto de Balneabilidade da Beira-Mar Norte, em Florianópolis será iniciado em cerimônia oficial no dia 15 de março, às 9h30min, no Bolsão da Casan – Estação Elevatória localizada na avenida, sentido bairro-Centro.
O projeto é complementar ao sistema de esgotamento sanitário já existente na região central da cidade. A explicação é engenheiro da gerência de Meio da Casan, Alexandre Trevisan, também diretor do Senge-SC. “A beira-mar está em processo de despoluição desde 1916, quando o primeiro sistema de esgoto foi instalado, um dos pioneiros na época. Teve grande impulso nos anos 90, com a implantação da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), na parte insular da Capital e agora terá uma etapa importante”.
Segundo ele, agora o projeto visa atuar nas 15 saídas de água pluvial, que têm elevado grau de contaminantes, interceptando-as para não fiquem escoando permanentemente. “Com isso, a qualidade da água hoje observada no meio da baía, que já está em boas condições, também será observada na beira da praia, atingindo a condição de balneabilidade. Ou seja, o objetivo poderá ser atingido porque complementa uma importante estrutura já existente, o sistema de esgoto”, esclarece o engenheiro.
Está previsto o tratamento das águas das galerias pluviais com instalação da Unidade Complementar de Recuperação Ambiental (URA Beira-Mar) e sistema de bombeamento nas saídas de drenagem pluvial pelo consórcio Fast/CFO, formado pelas empresas Fast – Indústria e Comércio, de Capinzal, e a Construtora Fonseca e Oliveira Ltda (CFO), de Florianópolis e a obra tem objetivo de trazer condição de balneabilidade, possibilitando condições para o banho e recreação nas águas da Avenida Beira-Mar Norte. O investimento é de R$ 17 milhões.
O trabalho vai envolver a captação das águas das galerias pluviais e de esgoto e destinação à Unidade Complementar de Recuperação Ambiental (URA), a ser construída ao lado da atual Estação de bombeamento. As obras ocorrem em uma área de 3,5 quilômetros, entre a ponte Hercílio Luz e a Ponta do Coral, que deve ficar balneável.
Os 22 canais que levam água da chuva até o mar devem ser interceptados e suas águas encaminhadas para uma estação de tratamento, a Unidade Complementar de Recuperação Ambiental (URA), junto à Estação Elevatória da Casan. O equipamento terá capacidade de tratar água da rede pluvial, com parcela de esgoto clandestino, em até 150 litros por segundo. Ao todo, 13 milhões de litros por dia.