A mais nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), traz propostas para superar a fragilidade do País em pesquisa e desenvolvimento.
Em nota técnica do professor da Universidade de São Paulo e diretor do InovaUSP, Marcelo Zuffo, o capítulo sobre o tema defende a destinação de mais recursos, além da integração entre academia, setor produtivo e governo.
As sugestões incluem:
- · Ampliar os investimentos públicos e privados em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) ao patamar acima de 2% do Produto Interno Bruto (PIB).
- · Garantir recursos às agências de fomento federais e estaduais para promover a pesquisa e o ensino superior.
- · Efetivar com medidas jurídicas e institucionais parcerias entre universidades, indústria e governo para que a “hélice tríplice” possa ganhar velocidade e atingir resultados relevantes.
- · Aliar a agenda ambiental àquela ligada às novas tecnologias e aproveitar as vantagens estratégicas nacionais em disponibilidade de energia limpa e recursos naturais.
Hora de avançar
Intitulada “Hora de avançar – Propostas para uma nação soberana, próspera e com justiça social”, a publicação aborda os temas ciência, tecnologia e inovação; reindustrialização; agropecuária; energia; habitação e desenvolvimento urbano; mobilidade; engenharia de manutenção; e ensino de engenharia.
O documento será lançado durante seminário no dia 6 de março, a partir das 8h30, no auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), na Rua Genebra, 25 – Bela Vista. O evento terá participação de especialistas e autoridades, entre as quais, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
O projeto
Criado em 2006 pela FNE, o “Cresce Brasil” é o instrumento de elaboração e mobilização da entidade em prol do desenvolvimento nacional. Chegando agora à sua décima edição, o projeto vem discutindo aspectos diversos da situação socioeconômica nacional a partir da visão da engenharia. Entre os temas já abordados, estão a retomada das obras públicas paralisadas, resgate da indústria, cidades, regiões metropolitanas e Engenharia de Manutenção.
Fonte: FNE